Quando percebemos que já somos grandes o
suficiente, decidimos seguir nosso próprio caminho. Todos nós buscamos aquela imagem de que nada irá nos afligir, somos forte, daremos conta, pode vim o que vier, mas esquecemos de que também somos feitos de sentimentos, de memórias e além de tudo de saudades. Nesses momentos percebemos que não importa nossa valentia, nossa coragem diante da falta do carinho de nossa família que está sempre disposta a nos ajudar, a apoiar nos momentos que mais
precisamos, e nossos amigos? Que nos tiram um sorriso ou até mesmo uma gargalhada de situações inusitadas. Saudades de caminhos percorridos, no qual tivemos que deixar para trás em busca de novos horizontes, novas conquistas. A saudade bate e bate forte em nosso peito e a lagrima surge diante das lembranças de momentos que se foram e pensamos: Será que viveremos tudo isso novamente? Como diz William Shakespeare ”nossas duvidas são traidoras”. Por que há lembranças tão cruéis diante de nossa vida? Precisamos vencer nossos medos, nossas dores, nossas próprias lembranças que nos ferem e mesmo aquelas que nos recordam sensações de alegria, de felicidade. A verdade é que toda saudade irá nos machucar, só nos resta escolher quais lembranças valem a pena recordar e chorar, mas como deixar pra lá, iremos ouvir aquela música, ver aquele filme, sentir aquele perfume, pois tudo é sinônimo de lembrança, de saudade. É de nada serve ser valente, ser forte.
Nilson Monteiro
1 Comentários:
Muito bom!
Por Anónimo, Às 27 de março de 2012 às 19:22
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